Café, lembranças de uma deliciosa viagem com meus filhos
Você já reparou como o aroma de um café pode nos transportar no tempo?
Outro dia, abri um pacote de grãos especiais aqui em casa e, no primeiro gole, fui levada direto para uma pequena cafeteria em Roma. Lembrei do dia em que, depois de longas caminhadas pelas ruazinhas estreitas do Trastevere, nos sentamos — eu, meu marido e nossos dois filhos — em um lugar tão acolhedor que parecia o quintal da nossa casa. O café era forte, encorpado, servido por um senhor de avental surrado que sorria como um velho amigo.
Na manhã seguinte, já estávamos em Paris. Sentados em mesinhas redondas, com croissants quentinhos e um café mais suave, observávamos o vai e vem dos parisienses apressados. Meus filhos se divertiam tentando dizer “bonjour” com sotaque francês. Era como se cada cidade nos apresentasse uma nova maneira de sentir o café — não só pelo sabor, mas pelo momento vivido.
Na Espanha, foi a vez do café com leite e conversas longas no fim da tarde. Em Lisboa, o cheirinho do café passado na hora, com pastéis de nata, marcou um dos nossos dias mais tranquilos da viagem. E em cada parada, o café virou mais do que uma bebida. Virou memória, união, tradição.
Hoje, quando preparo café em casa, faço questão de compartilhar com minha família esses sabores que nos conectam com o mundo — e entre nós. Porque cada café, de algum canto do planeta, carrega um pouco da história que vivemos juntos.
E você? Qual café te leva para um lugar especial?